sexta-feira, 28 de outubro de 2011

" O jantar "



Jovem modelo recebe prêmios pelo sucesso
Para comemorar um belo jantar foi oferecido
Pelo seu empresário a colunistas de revistas
Para negociar contratos com as interessadas.

O jantar foi em restaurante de massas
Ela chega toda feliz e muito contente
Escolhe seu prato que é um fettuccine
E assim todos  fazem suas escolhas.

Sem demora os garçons começam a servir
E todos começam seus pratos a degustar
Sendo que um dos colunistas para ela sorrir
O que ela imaginou ele a estar paquerar.

Toda boba e dando uma tremenda bola
Não reparou que  seu prato fora trocado
E que quem pensou que a paquerava
Estava era rindo da mancada dela.

Enquanto ela consumiu o rondelle dele
Sem opção ele comeu o seu fettuccine
E o resto da noite para ele não olhava
Rezando para acabar e poder ir embora.


 Irene Moreira*


Participação para a 4ª Semana para o projeto Idéias Compartilhadas


4ª  semana de Outubro – Tema: Poesia humorística



Considerando que no dia 31 de outubro comemora-se o aniversário de Carlos Drummond de Andrade, lançamos o desafio de, a seu exemplo, brincar com a licença poética e criar com humor as poesias desta semana. Divirtam-se e boa sorte.

Para conhecer mais sobre a história de Carlos Drummond de Andrande é só entrar no link: http://www.releituras.com/drummond_bio.asp

Obra de referência:
           Mosquito
* 31.10.1902 t 17.08.1987
“Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem. A noite era quente e calma, e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença,aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos.
Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci.
Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama, te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti, pernilongo Filho da Puta!!!! “

4 comentários:

  1. Coitada da menina...
    Que bom que vieste Irene.
    Bjos e boa sorte.

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  2. Olá, querida
    Foi muito humorada e feliz na poesia... parabéns!!!
    B jm de paz e ótimo fim de semana

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  3. rsss...Que situação!!! Ficou ótima e bem humorada mesmo! beijos,chica

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  4. Ah, tadinha! A vida pe assim. Irene, vim conhecer teu blog e acabei sua seguidora pra voltar sempre. Te deixo um beijo e um abraço.

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